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Arte e Cultura
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Arte e Cultura

Há milhares de anos, o território que atualmente é Portugal já era habitado e as suas fronteiras enquanto país foram definidas há oito séculos. Esta longa história reflete-se numa cultura particular que resulta do encontro de muitos povos que por aqui se estabeleceram. 

Encontra-se nas aldeias e nas cidades, nos monumentos e nas tradições, onde se foram juntando influências que os portugueses aplicaram com criatividade. E o mar, sempre tão presente, também moldou a nossa personalidade e levou-nos além do continente europeu, permitindo aprender e partilhar com o resto do mundo.

A arte manuelina, os azulejos e o fado são expressões únicas e símbolos genuínos dos portugueses mas também um contributo para o Património Mundial. Só em Portugal, já foram efetuadas 18 classificações pela UNESCO, entre monumentos, paisagens e património intangível.

Escolhendo uma região, um itinerário ou umtema específico podemos descobrir um património único e paisagens diferentes a curta distância, onde ainda se mantem a autenticidade dos costumes locais. A gastronomia tradicional e a habitual hospitalidade do alojamento no espaço rural complementarão o passeio na perfeição. 

Museus, Monumentos e Sítios

Museu Luso-Hebraico de Abraham Zacuto - Sinagoga

Com fachada muito discreta, como quase todos os templos judaicos no mundo cristão, o interior da pequena sinagoga de Tomar é uma surpresa. O teto é suportado por 4 colunas que representam as mães de Israel: Sara, Raquel, Rebeca e Lea. Entre as colunas ligam-se 12 arcos, símbolo de 12 tribos de Israel e nos cantos da sala de culto quatro bilhas de barro ampliam o som da voz.

O templo foi mando erigir pelo Infante D. Henrique, o Navegador, a quem a comunidade judaica financiou parte da obra dos Descobrimentos.

Com a expulsão dos Judeus de Portugal em 1496, a sinagoga foi fechada e teve vários usos até que foi adquirida em 1920 pelo Dr. Samuel Schwarz, que a doou ao Estado, na condição de que fosse aí instalado o Museu Luso-Hebraico.

Criado em 1939, apresenta uma importante coleção de lápides, provenientes de vários locais do país, atesta a importância da cultura hebraica em Portugal. Destaca-se a lápide funerária, proveniente de Faro, alusiva ao falecimento de Rab loseph de Tomar, em 1315 e a lápidede 1308, que assinalou a fundação da segunda Sinagoga de Lisboa. 

O acervo integra livros e objetos da tradição e cultos judaicos.

Museu Luso-Hebraico de Abraham Zacuto - Sinagoga

 

Aliança Underground Museum

O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal. Contemplando sete coleções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.


  Inseridos no grande universo da Coleção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do colecionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.

Aliança Underground Museum

Anta do Olival da Pêga

Arqueologia

Próximo da povoação do Telheiro, na estrada que vai de Monsaraz para Reguengos de Monsaraz, encontra-se a Anta do Olival da Pêga. Encontra-se no meio da vegetação, com acesso fácil, mas de terra, a partir da estrada principal. 

É uma anta de corredor, de câmara poligonal e ainda conserva o esteio superior e os esteios laterais. Trabalhos arqueológicos recentes revelaram que faz parte de uma necrópole coletiva com quatro áreas funerárias anexas, para além do dólmen.

No local foi recolhido um largo espólio de placas de xisto e vasos cerâmicos.

anta do olival da Pêga

Antigos Paços do Concelho

A sua construção prolongou-se pelos reinados de D. Manuel I (que a iniciou) e D. João III.

Todo o edifício é construído na austera pedra de granito, formando o piso térreo um alpendre delimitado por três arcos ogivais a que correspondem, no piso intermédio, três janelas de sacada.

Sobre a janela do meio encontram-se esculpidos o escudo régio, a esfera armilar e uma nau, símbolo de Viana, que deveu ao mar grande parte da sua prosperidade.

Antigo Paços do Concelho

Atelier-Museu António Duarte

O Atelier-Museu António Duarte (1912-1998) foi inaugurado em 1985 após doação da coleção de arte do Mestre escultor à sua cidade natal, Caldas da Rainha. A ideia inicial de dotar o edifício com um atelier, visava dar condições para que paralelamente à missão museológica, autores convidados pudessem aí desenvolver projetos artísticos.

Podemos aqui encontrar, distribuída por várias salas, grande parte da sua produção escultórica, desde escultura pública (sobretudo esbocetos, modelos e maquetas) que constituem a expressão mais conhecida da sua obra, a um registo mais intimista e pessoal. Um interessante núcleo de Arte Sacra pode também ser apreciado

Obra de António Duarte

 Biblioteca Joanina

Dela escreveu o Conde Raczinski em "Les Arts au Portugal": é a mais bela, mais ricamente decorada biblioteca que até hoje vi. De facto, este espaço sumptuoso, construído entre 1717 e 28, traduz no seu belo e nobre interior o espírito micénico do seu fundador. O brasão do monarca recebe os visitantes no grande pórtico de entrada. 

Aqui, estudantes e investigadores podem consultar mais de 300 mil volumes datados desde o séc. XVI até ao final do séc. XVIII guardados nos arquivos que ocupam os três andares do edifício.

No interior, as paredes são revestidas por sólidas estantes de madeiras exóticas compostas por dois corpos, separados por um varandim apoiado em colunas. A sua pintura e douramento deve-se a Manuel da Silva. O andar nobre divide-se por três salas separadas por arcos idênticos ao do portal exterior ostentando as insígnias das antigas faculdades da Universidade. Os tetos foram pintados em trompe l'oeil por António Simões Ribeiro e Vicente Nunes para dar a ilusão de uma maior altura. Numa das paredes ao fundo, uma grande tela, datada de 1730, retrata o fundador, D. João V.

Biblioteca Joanina

Museu dos Baleeiros

Fique a conhecer uma das atividades mais importantes na história da Ilha do Pico e dos Açores, a caça ao cachalote. Na localidade de Lajes do Pico, em três antigas casas onde os baleeiros guardavam os seus botes e numa tenda de ferreiro, um conjunto datado do séc. XIX que ainda conserva as características de origem, pode agora visitar o Museu dos Baleeiros.

No Museu pode-se ver uma coleção de apetrechos utilizados na caça ao cachalote, assim como peças em osso e dente de baleia esculpidas e gravadas, uma expressão artística popular também referida como arte do “scrimshaw”.

Museu Baleeiros